domingo, 9 de outubro de 2011

Escola Ativa: palestra com a Professora Ma. Edna Souza Moreira

No dia 29 de agosto de 2011, reuniram-se no auditório da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, gestores das escolas do campo com salas multisseriadas, diretoras zonais da Secretaria de Educação (Alessandra, Andreia, Sandra Margareth e Rosângela), o coordenador municipal da Escola Ativa (Ademir Rodrigues) e a coordenadora municipal da Educação Básica (Ana Flora Dourado) para participar da palestra proferida por Edna Souza Moreira, professora mestra da supracitada Instituição de Ensino Superior.  

O objetivo do encontro foi discutir sobre a construção da Proposta Curricular da Educação do Campo, a partir da análise do Decreto nº 7352, de 04 de novembro de 2010 que compreende a política de Educação do Campo e do Decreto nº 6755, de 29 de janeiro de 2009 que estabelece diretrizes/princípios à formação de professores para a Educação do Campo.

De modo geral, a política de Educação do campo prevê: a ampliação e qualificação da oferta da Educação Básica e Superior às populações do campo; o respeito à diversidade; a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) específico para as escolas do campo; o desenvolvimento de políticas de formação dos profissionais da escola do campo; a valorização da identidade e o controle social da qualidade da educação escolar, mediante a efetiva participação da comunidade e dos movimentos sociais do campo.

Sugiro aos leitores do blog da SEMED e educadores (em especial, os atuantes no campo) que tomem conhecimento da legislação que norteia a Educação do Campo para que possamos refletir sobre quais práticas educativas estão sendo gestadas nas escolas do campo? Quais as percepções, expectativas e representações que povoam o universo dos sujeitos envolvidos em tais práticas? E, na sua heterogeneidade, quais são as concepções que dão unidade a educação que propiciam delinear a identidade do campesino (a)?


Sem dúvida construir uma Proposta Curricular da Educação do Campo não é tarefa fácil, muito menos simples. Trata-se de um processo complexo, multidimensional que exige disposição dos atores envolvidos e interessados, além de energia, trabalho e, sobretudo, tempo para que possa se realizar coletivamente, de maneira que o resultado seja um projeto comum que reconheça e valorize os  sujeitos do campo.

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